Os vereadores de Nova Odessa aprovaram, por unanimidade, na sessão da última segunda-feira, dia 21, o projeto do Prefeito Municipal que estima receita e fixa despesa da Prefeitura para o exercício de 2017. O orçamento previsto para o próximo ano é de R$ 166,2 milhões. A previsão é de despesa de R$ 165,2 milhões e mais de R$ 1 milhão de reserva de contingência. 

O projeto prevê uma redução de R$ 8,3 milhões em relação ao orçamento atual, que em porcentagem é pouco menos do que 5% nas receitas aplicáveis, levando em conta que os repasses estaduais devem cair 6% e, os federais, 40%.

As áreas de Educação, Saúde e Segurança Pública receberão os maiores recursos do governo em 2017. Na Educação o aumento foi de 22% e serão aplicados R$ 57,1 milhões. Na Saúde, R$ 38,6 milhões representa um aumento de 19%. E na Segurança Pública, 8% de aumento, com pouco mais de R$ 7 milhões.

Na sequência, porém todos com redução vêm Urbanismo, com R$ 21,1 milhões; Administração, com R$ 16,8 milhões e; Assistência Social, com R$ 7,5 milhões. Para Esportes e Lazer, R$ 3,4 milhões; Cultura, R$ 2,1 milhões.

O projeto aprovado, em primeira votação, contou também com a aprovação de quatro emendas, sendo duas do vereador Vagner Barilon (PSDB), e outras duas do vereador Angelo Roberto Réstio (PMDB), o Nenê Réstio, que mexe na destinação das verbas para que a secretaria de Esportes termine as obras do Centro de Treinamento e Práticas Olímpicas e pista de atletismo, ao lado do Ginásio do Jardim Santa Rosa.

“Em tempos de crise, em que vemos que o prefeito sentou com sua equipe e enxugou ao máximo o orçamento para 2017, já prevendo menores montantes em repasses e recursos, temos que reforçar a ideia de termos Parcerias Público Privadas e, aos vereadores que estarão na Câmara no próximo ano, busquem recursos com os deputados de suas bancadas para que a cidade continue se desenvolvendo plenamente. Nossa cidade e nossos munícipes merecem”, explicou Nenê.

O Projeto de Lei 69/2016 volta na próxima sessão ordinária, no dia 28, para a aprovação da redação final.

Câmara
Houve redução também para a Câmara, e a previsão é de R$ 5,6 milhões de repasse. O orçamento atual é de R$ 6 milhões, e diante da crise e, por determinação do presidente Vladimir Antonio da Fonseca (DEM), o professor Bi, os valores foram enxugados.

“Fizemos uma administração enxuta e consciente. Tanto que realizamos tudo o que prevíamos e ainda sobrou dinheiro em caixa. No meio do ano, já devolvemos R$ 600 mil aos cofres públicos e, agora até meados de dezembro, finalizaremos os pagamentos das contas e faremos a transferência do montante à Prefeitura”, explicou o presidente.