Economizar dinheiro público e preservar o meio ambiente é o que sugere o presidente da Câmara, Vagner Barilon (PSDB), através da adoção de Ecofont nos documentos a serem impressos pela Administração Pública. Desde 2011 o vereador tem solicitado a implantação do sistema na Prefeitura, o que ocorreu naquele mesmo ano na Câmara Municipal. Os vereadores aprovaram requerimento de Barilon sugerindo ao Poder Executivo o envio de projeto de lei determinando a adoção da fonte econômica.

Trata-se de um estilo de fonte desenvolvida especialmente para economizar tinta nas impressões. A fonte é ‘vazada’, ou seja, nas partes mais grossas são feitos pequenos círculos que ficam em branco, o que pode gerar economia de até 25% no uso da tinta, além de ganhos sob o ponto de vista ambiental. Barilon explica que existem vários tipos de Ecofonts, algumas de utilização livre (chamadas “Open Source”), que qualquer pessoa pode ‘baixar’ da Internet e utilizar sem qualquer restrição.

“A Prefeitura não teria custo nenhum para instalar a fonte em todos os seus computadores”, defende o vereador. Conforme ressalta Barilon, além da economia de tinta, o uso da Ecofont não afeta a escrita e nem a leitura dos documentos impressos. O vereador tem informações que a Advocacia Geral da União (AGU) e o Tribunal de Justiça (TJ) do Rio Grande do Sul, entre muitos outros órgãos, estão utilizando a Ecofont.

A fonte tem uma proporção diferenciada (o tamanho 10 da Ecofont equivale ao 12 da Times Nem Roman), apresentando 12% de economia. Em relação à fonte Arial, tamanho 11, a Ecofont tamanho 10 (dimensões equivalentes) utiliza aproximadamente 25% a menos de tinta. A Câmara adotou em 2011 a Ecofont “Spranq Eco Sans”, tamanho 10, como obrigatória nos documentos produzidos na Casa de Leis. “O resultado foi satisfatório no Legislativo e queremos ampliar o uso da Ecofont para o Executivo”, completa Barilon.