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Parlamento Metropolitano oficializa Frencoop e debate impactos de produtos importados

Parlamentares criarão frente para falar com ministro

Em reunião do Parlamento Metropolitano de Campinas, participaram 10 vereadores, representantes de sete casas de leis: Nova Odessa, Jaguariúna, Americana, Campinas, Holambra, Indaiatuba e Itatiba. A Mesa foi composta com o presidente do Parlamento e da Câmara Municipal de Nova Odessa, professor Adriano Lucas Alves, o presidente da Câmara de Jaguariúna, Antônio Maurício Cordeiro Hossri. O prefeito Gustavo Reis e o vereador americanense, Marco Antônio Alves Jorge (Kim), representando a Frente Parlamentar Cooperativista (Frencoop). 

O prefeito cumprimentou a todos pelas reuniões e andamento dos trabalhos. Ele comentou que há uns 10 anos lutava para que os parlamentares pudessem ter mais voz. “Parabéns a todos, vejo que agora está tomando corpo”, afirmou.

Já no início dos trabalhos o presidente do Parlamento, professor Adriano, apresentou duas moções de apelo e um requerimento, que haviam sido deliberados na reunião anterior, para que os parlamentares assinassem. As moções de apelo serão encaminhadas ao governador e a Secretaria de Saúde referentes ao aumento de número de vagas no Hospital Estadual de Sumaré e a criação de um Hospital Metropolitano, respectivamente. Já o requerimento será encaminhado a DRS-7 (Diretoria Regional de Saúde) questionando a liberação de vagas na Unicamp.

Frencoop - Em seguida ocorreu a posse da Frente Parlamentar Cooperativista, se deu com a eleição do vereador americanense Kim, como presidente. Julio Gushiken, gerente executivo de Relações Institucionais do Sistema Ocesp – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo, falou da importância dos trabalhos nas cooperativas. “Nós da Ocesp somos parceiros, podemos auxiliar na formalização da cooperativa e todos os benefícios que pode ter”, comentou Gushiken. “Estou feliz, com a posse da Frencoop e a união dos vereadores. As cooperativas representam um importante papel”, afirmou Kim.

O presidente do Parlamento também cumprimentou ao vereador Kim, por estar à frente deste projeto. “Parabéns Kim, todos nós só temos a ganhar com iniciativas como estas”, afirmou Adriano.

Uvesp - Outro assunto trabalhado na pauta foi sobre a reformulação da diretoria da Uvesp (União dos Vereadores do Estado de São Paulo), o assunto foi tratado por Luis Marinho, diretor de eventos da organização. Ele defendeu que a mudança na diretoria visa tornar a região mais forte e representativa. Disse ainda que um dos papéis da Uvesp é de capacitar servidores e vereadores, o que para a qualidade do serviço público é fundamental. “Queremos reformular o quadro de diretores para ficar mais próximo dos municípios. A Uvesp pode colaborar muito para que a RMC tenha uma representação forte”, afirmou.

Ele informou que no Estado de São Paulo são 8 mil vereadores e mais de 15 mil servidores. E defendeu a mudança de postura urgente, defendendo que o parlamentar tem que se impor mais e defender de forma mais enfática os interesses da população. “Os vereadores precisam aparecer mais. O papel do vereador é muito maior do que se imagina”, frisou.

Importação - Também neste encontro, outro item discutido foi em relação às dificuldades das indústrias instaladas na região devido à importação de produtos asiáticos. O tema foi abordado por Fernando Costa, relações governamentais da Motorola. Ele apresentou muitos dados sobre o mercado nacional e produtos importados. Comentou que há 10 anos 90% dos celulares consumidos no Brasil eram nacionais, no ano passado houve uma invasão de produtos vindos de fora, principalmente da China e o índice de produtos importados atingiu 54%.

Costa informou que a empresa Motorola emprega 18.750 colaboradores diretos e 40 mil indiretos. Em 2010 teve um investimento de R$ 430 milhões e só no ano passado investiu na área de pesquisa e desenvolvimento cerca de R$ 1 milhão.

O palestrante acrescentou que trata-se de uma concorrência desleal porque os aparelhos chegam ao Brasil ao custo de 12, 18 e até 24 dólares, sendo que no Brasil só os componentes para montar um aparelho custam em torno de 38 dólares. “Isso indica a prática de superfaturamento ou possível financiamento ou ainda benefícios que o governo Chinês tem dado a suas empresas. Concorrer assim fica difícil, nosso custo chega a ser 200% superior ao dos importados, é uma concorrência desleal. Buscamos que as importações desleais cessem”, comentou.

O mais agravante é que isso tem reflexo, a empresa deixa de contratar pessoas, deixa de investir em pesquisa e outras situações. Também atinge vários outros setores como já teve situações semelhantes com televisores, ar condicionado e agora com os tablets.

Para este assunto, o vereador Edson Cardoso de Sá, de Jaguariúna, propôs a criação de uma Frente Parlamentar, juntamente com as empresas para chegarem ao ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e discutir a situação com profundidade. Com isso, ficou definido que será criada a Frente Parlamentar de Apoio as Indústrias Brasileiras (RMC) frente à importação de produtos asiáticos. “Vamos buscar leis mais rígidas em relação às importações, novos representantes com ações mais factíveis no combate a importação dos asiáticos”, frisou o presidente do Parlamento, professor Adriano.
 


Publicado em: 22 de junho de 2012

Publicado por: Marineuza Lira

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Categoria: Notícias da Câmara

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